segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Teoria de Paul Virilo

Reflexão sobre a teoria de Virilo a partir do livro Inercia Polar No livro a Inercia Polar Virilo faz um apanhado histórico do desenvolvimento tecnológico ao longo dos anos analisa seus efeitos para a humanidade. ele faz ujma profunda reflexão sobre o espaço-tempo e o desenvolvimento tecnológico nesse processo e as consequencias para a humanidade. Antes de mais nada se faz necesário analisar a palavra Inércia que é uma propriedade da física que trabalha com a força nula, ou seja, um corpo parado , inércia é a propriedade que os objetos têm de opor resistência à aceleração. Outro significado de inercia é s.f. Estado do que é inerte: a inércia dos corpos inorgânicos.Fig. Falta de ação; preguiça, indolência, torpor. Falta de energia moral ou intelectual. Física. Propriedade que têm os corpos de persistir no estado de repouso (ou de movimento) enquanto não intervém uma força que altere esse estado. Historicamente, os primeiros grupos sociais eram nômandes, fixando acampamento onde tinham recursos naturais para a sua sobrevivência e se deslocavam sempre quando os recursos ficam escassos, os obrigando a percorrer longas distância em busca do alimento, ( caça , pesca ou coleta de alimentos). Está longe do grupo, era conflitante pois além de expor-se aos perigos naturais os demais também estavam expostos sem sua proteção. Com algumas descobertas tecnológicas a exemplo o fogo, as armas feitas de pedras ou outros mateirais, eles começaram a fixar residencia, se tornando sedentários, plantando para a sua sobreivência e criando animais, garantindo assim o sustento do grupo. Na contemporaneidade, com o desenvolvimento das tecnologias, especificamente a internet, o homem vem reforçando seu sedentarismo, rompendo longas distâncias sem sair do lugar ,ou seja, deslocando-se fisicamente cada vez menos e adentrando territórios jamais inemagináveis, estando em outros países, participando de eventos, estudando, produzindo conhecimento. Esses espaços/locaos não são mais territórios físicos. Sua rota é traçada no ciberespaço, suas paradas/ancoragens são os nós, marcas virtuais dos grupos a quem se associam a partir dos relacionamentos estabelecidos. A moeda corrente é a informação que é estabelecida a partir da comunicação. Os veículos utilizados são os programas e ferramentas criadas. "... Aquele que se exercita torna-se não tanto uma entidade móvel, como uma ilha ,um pólo de inércia." (p 33, 12-13). A partir dessa perspectiva o autor no convida a refletir sobre a "força de deslocação para permanecer onde está." (pág, 33) . Ele reflete sobre os museus ou casas de exposições que não passam de "locais como redutos temporais" nos quais as pessoas, " visitantes -passageiros", que o visita se deslocam pelo espaço físico, a observar as obras de artes, " tentando reter, obter, por mais de um instante e que foge , tanto mais depressa quanto mais imponente a vastidão dos volumes propostos.". Elas podem até obter informações sobre as artes expostas, mas sem o contato com o local onde foram geradas, criadas e jamais conhecerá o cerne cultural, social sobre a qual foi gestacionada, não experienciará esse contexto, ou seja está privada da vivência geradora. " A percepção aprofundada que não é nunca do transuente." Essa reflexão cabe perfeitamente na afirmação" o dobro do espaço a percorrer , metade do tempo a gastar no percurso" ( pág 34). Nessa perspectiva, para ele os meios de tranposrte representam "a conquista das imagens do espaço" que nada mais é do que a comprovação da relativização do tempo, sendo o intervalo partida/chegada, a percepção de deslocação e retençaõ do tempo de passagem, ou seja dependendo de fatores externos que o determinam e relativizam. As artes cênicas, " veículos audivisuais que reforça a inércia domiciliariária e triunfo do sedentarismo, noqual o deslocamento torna-se denecessário, pois as imagens vem até nós, o que de certa maneira gera um isolamento pessoal e reforça a inercia. A inécia polar, onde "tudo acontece sem ser necessário partir" , teve sue ápice nos anos 30 , com a invensão e dos veículos audiovisuais ( rádio, tv, radar, sonar e a ópitica eletronica), embora utilizada inicialmente com restrição política e economica, restrita aos poderes militares para a guerra teve sua popularização no decenio 1960-1970, na qual a dicotomia distância/tempo tranformada em distância/velocidade, veiculadas pelas imagens eletrônicas ocorrendo assim a perpetuação da inercia corporal pois a delocação torna-se cada vez mais desnecesária. Cada mimagem veiculada é uma percepção meltifaceteada do mundo, segundo a percepção de quem o veicula e que gera percepção distinta em quem o vê. Funde-se nesse emaranhado de conceitos a temporalidade, vive-se numa era de avanços tecnológico que contraditoriamente gera a inercia, como afirma notrechoa seguir. E ainda questiona, a dictômica relação espaço, deslocamento temporalidade distância. Enfim, toda a evolução da telemeática visa a representação do mundo em tempo real, trazendo conforto e confronto às sociedades , em específico a cada homem para que este reflita sobre o seu papel no mundo, enquanto ser atuante e transformador de realidades. Percebo que Virilo projeta uma visão futurista das sociedades a partir dos desenvolvimentos tecnológicos. Preocupado em analisar as causas e efeitos deste desenvolvimento para a raça humana. É uma perspetiva evolutita do ser e estar no mundo, não apenas como consumidor de bens materiais, mas o ser e estar no mundo com consciência plena, não apenas apetando botões. Não o percebo como pessimista mas preocupado com todo esse emeranhado de incertezas que o mundo digital nos trás. http://www.brasilescola.com/fisica/inercia-massa-forca.htm http://www.dicio.com.br/inercia/ Seguem os links: http://pt.scribd.com/doc/44556046/Jean-Baudrillard-Simulacros-e-simulacao-completo http://pt.scribd.com/doc/95251922/Virilio-Inercia

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